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1.
Arq. bras. oftalmol ; 87(3): e2022, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520214

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: The possible variability in diagnostic test results is a statistical feature of dry eye disease patients. The clinician should consider tear film variations over time since the timing of tear film measurements is important for proper diagnosis. The purpose of the present study was to analyze the inter-week variation of osmolarity measurement in healthy and dry eye disease participants. Methods: Based on the Dry Eye Workshop II (DEWS-II) diagnostic methodology report criteria, a battery of tests (Ocular Surface Disease Index [OSDI] questionnaire, breakup time, and corneal staining) was administered to rule out the presence of dry eye disease. A total of 40 qualified volunteers were recruited into two groups: with only 20 healthy and 20 dry eye disease participants. The inter-week variation of osmolarity in the two groups was measured using a TearLab osmometer in two sessions one-week apart. The differences between the results were calculated. Results: There were no significant differences in osmolarity between the two sessions for either the healthy (paired t-test; p=0.085) or dry eye disease (paired t-test; p=0.093) participants. Moreover, there was no significant correlation between the means and differences in either session on healthy (Pearson correlation: r=0.020; p=0.935) or dry eye disease (Pearson correlation: r=-0.022; p=0.928) participants. In session 1, there was a significant difference in osmolarity values between groups (unpaired t-test; p=0.001), but no difference was found in session 2 (unpaired t-test; p=0.292). Conclusions: The present study discovered no inter-week variation in the tear film osmolarity of healthy and dry eye disease participants classified based on the DEWS-II criteria.


RESUMO Objetivo: A possível variabilidade nos resultados de testes diagnósticos é uma característica estatística dos pacientes com síndrome do olho seco. O médico deve considerar as variações do filme lacrimal ao longo do tempo, pois o momento em que o filme lacrimal é medido pode ser crítico para o diagnóstico adequado. O objetivo deste estudo foi analisar a variação semanal da osmolaridade do filme lacrimal em participantes saudáveis e em outros com síndrome do olho seco. Métodos: Com base nos critérios da metodologia de diagnóstico do relatório da Dry Eye Workshop II (DEWSII), foi aplicada uma bateria de testes (questionário do índice de doença da superfície ocular [OSDI], tempo de ruptura do filme lacrimal e coloração da córnea) para descartar a presença de síndrome do olho seco. Um total de 40 voluntários qualificados foi recrutado e distribuído em dois grupos de 20 participantes saudáveis e 20 participantes com síndrome do olho seco. A variação da osmolaridade entre semanas foi medida com um osmômetro TearLab em duas sessões com uma semana de intervalo nos dois grupos. As diferenças entre os resultados foram então calculadas. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas na osmolaridade entre as medidas obtidas nas duas sessões, nem no grupo de participantes saudáveis (teste de t pareado; p=0,085), nem no de participantes com síndrome do olho seco (teste de t pareado; p=0,093). Não foi detectada nenhuma correlação significativa entre as médias e diferenças entre as duas sessões entre participantes saudáveis (correlação de Pearson: r=0,020, p=0,935) e aqueles com síndrome do olho seco (correlação Pearson: r=-0,022, p=0,928). Foi encontrada uma diferença significativa nos valores de osmolaridade entre os dois grupos na primeira sessão (teste de t não pareado; p=0,001), mas nenhuma diferença foi encontrada na segunda sessão (teste de t não pareado; p=0,292). Conclusões: O presente estudo não encontrou variação entre semanas consecutivas na osmolaridade do filme lacrimal em participantes saudáveis e com síndrome do olho seco, classificados com base nos critérios do DEWSII.

2.
Arq. bras. oftalmol ; 87(3): e2022, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520217

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: Dry eye disease is a multifactorial disease that is very common in clinical ophthalmic practice. The use of validated dry eye questionnaires makes it possible to screen this disease in the general population and assess the prevalence of symptoms and frequency of diagnosis, allowing early and appropriate treatment for this condition. The 5-Item Dry Eye Questionnaire (DEQ-5) is a tool that is used to assess the frequency and intensity of ocular discomfort and dryness and the frequency of tearing, which has already been validated in English and Spanish, but not in Portuguese. The aim of this study is to translate and validate the DEQ-5 to Portuguese. Methods: The DEQ-5 was used, consisting of five simple and direct questions: two questions for ocular discomfort, two for ocular dryness, and one for tearing. The initial translation of the English version of the questionnaire into Portuguese was conducted by two Portuguese native-speaking translators, followed by an evaluation and compilation of a single version by an interdisciplinary committee of the translated versions. Furthermore, this version was translated back into English by two individuals whose first language was English, followed by the evaluation and comparison with the original version in English by the same interdisciplinary committee. Afterwards, the final version of the questionnaire was administered to 31 volunteers at two different times. Results: The interobserver reliability of the five questions ranged from 0.584-0.813, and the Pearson correlation from 0.755-0.935, with a p-value of <0.0001. Internal consistency was α=0.887. All questions had moderate to high agreement. Conclusions: The statistical analysis of the collected data found excellent concordance rates (moderate to high for all analyzed questions), allowing the use of the Portuguese version of DEQ-5 in research as a screening test for dry eye disease and tool used to monitor the symptoms.


RESUMO Ojetivos: O olho seco é uma doença multifatorial, muito comum na prática clínica oftalmológica. A utilização de questionários validados de sintomas de olho seco permite rastrear de maneira mais objetiva essa doença na população geral, avaliar a prevalência dos sintomas e frequência de diagnóstico, permitindo o tratamento precoce e adequado dessa condição. O 5-Item Dry Eye Questionnaire (DEQ-5) é um questionário em inglês que avalia a frequência e a intensidade do desconforto e ressecamento ocular e a frequência do lacrimejamento, já validado no inglês e espanhol, porém não no português até o presente momento. O objetivo deste estudo foi traduzir e validar o questionário DEQ-5 para a língua portuguesa. Métodos: Foi utilizado o questionário DEQ-5, composto por 5 perguntas simples e diretas - 2 relacionadas ao desconforto ocular, 2 ao ressecamento ocular e 1 ao lacrimejamento. Foi realizada a tradução inicial da versão em inglês para o português por dois tradutores de língua materna portuguesa, seguido de uma avaliação e compilação de uma versão única por um comitê interdisciplinar das versões traduzidas. Em seguida, tal versão foi traduzida de volta para o inglês por 2 indivíduos que possuíam o inglês como primeira língua, seguido de avaliação e comparação com a versão original em língua inglesa pelo mesmo comitê interdisciplinar. Após, a versão final do questionário foi aplicada em 31 voluntários em dois momentos differentes. Resultados: A confiabilidade interobservador das 5 perguntas variou de 0,584-0,813 e a correlação de Pearson de 0.755-0.935, sendo o p-valor <0,0001 em todas elas. A consistência interna foi α=0,887. Todas as perguntas apresentaram concordância de moderada a alta. Conclusões: A análise estatística dos dados coletados encontrou ótimos índices de concordância - moderada a alta para todas as questões analisadas -, permitindo o uso do DEQ-5 na língua portuguesa em pesquisas e também como forma de triagem para doença de olho seco e acompanhamento dos sintomas.

3.
Arq. bras. oftalmol ; 87(4): e2022, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520232

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To compare the differences between the apparent and actual chord μ. Methods: In this prospective, comparative, non-randomized, and non-interventional study, imaging examinations using Pentacam and the HD Analyzer were performed in the same room under the same scotopic conditions. The inclusion criteria were patients aged 21-71 years, able to provide informed consent, myopia up to 4D, and anterior topographic astigmatism up to 1D. Patients using contact lenses, those with previous eye diseases or surgeries, corneal opacities, corneal tomographic changes, or suspected keratoconus were excluded. Results: Altogether, 116 eyes of 58 patients were analyzed. The patients' mean age was 30.69 (±7.85) years. In the correlation analyses, Pearson's correlation coefficient of 0.647 indicates a moderate positive linear relationship between apparent and actual chord μ. The mean actual and apparent chord μ were 226.21 ± 128.53 and 278.66 ± 123.90 μm, respectively, with a mean difference of 52.45 μm (p=0.01). The analysis of mean pupillary diameter resulted in 5.76 mm using the HD Analyzer and 3.31 mm using the Pentacam. Conclusions: We found a correlation between the two measurement devices, and even though we found considerable differences, both can be used in daily practice. Given their differences, we should respect their peculiarities as well.


RESUMO Objetivo: Comparar as diferenças entre a chord aparente μ e o chord real μ. Métodos: Estudo prospectivo, comparativo, não randomizado e não intervencionista. Os exames de imagem (Pentacam e HD Analyzer) foram realizados na mesma sala e nas mesmas condições escotópicas. Os critérios de inclusão foram idade de 21 a 71 anos; compreensão do termo de consentimento; miopia até 4D e astigmatismo topográfico anterior até 1D. Os critérios de exclusão foram usuários de lentes de contato; pacientes com doenças oculares prévias ou cirurgias; opacidades da córnea; a presença de alterações tomográficas da córnea ou suspeita de ceratocone. Resultados: Em nosso estudo foram analisados 116 olhos de 58 pacientes. A média de idade foi de 30,69 anos (± 7,85). Análises de correlação foram desenvolvidas e o coeficiente de correlação de Pearson (0,647) indica uma relação linear positiva moderada entre as variáveis. A média do chord μ real foi 226,21 ± 128,53 μm e a média do chord μ média foi 278,66 ± 123,90 μm, com diferença média de 52,45 μm (p=0,01). A análise do diâmetro pupilar médio apresentou: 5,76mm no HD Analyzer e 3,31mm no Pentacam. Conclusões: Entendemos a existência de uma diferença significativa entre os métodos e assim a medida de ambos os dispositivos com base em princípios diferentes devemos respeitar suas peculiaridades. Como encontramos correlação entre as duas medidas, acreditamos que ambas podem ser utilizadas na prática diária.

4.
Arq. bras. oftalmol ; 86(4): 388-396, July-Sep. 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447367

ABSTRACT

ABSTRACT Cycloplegia is crucial for reliable pediatric ophthalmology examinations. This document provides a re­commendation for pediatric cycloplegia and mydriasis for Brazilian ophthalmologists. This article was developed based on literature reviews; the clinical experience of Brazilian specialists, as obtained through questionnaires; and the consensus of the Expert Committee of the Brazilian Pediatric Ophthalmology Society. According to the best evidence and formulations available in Brazil, this committee recommends the use of one drop of 1% cyclopentolate plus one drop of 1% tropicamide in children older than 6 months and two drops of 1% tropicamide 0-5 minutes apart for those younger than 6 months. Mydriasis may be increased by a single drop of 2.5% phenylephrine. For retinopathy of prematurity screening, the recommendation is 0.5% or 1% tropicamide, administered two or three times, 5 minutes apart, and 2.5% phenylephrine, used preferably once. In all scenarios, we recommend the use of a prior drop of 0.5% proxymetacaine.


RESUMO A cicloplegia é crucial para um exame oftalmológico pediátrico acurado. Este documento visa a fornecer uma recomendação para cicloplegia e midríase pediátrica para oftalmologistas brasileiros. Foi desenvolvido com base em revisão literária, na experiência clínica de especialistas brasileiros, por meio de questionários, e no consenso do comitê de especialistas da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP). De acordo com as melhores evidências, este comitê recomenda o uso de uma gota de ciclopentolato 1%, mais uma gota de tropicamida 1% em crianças maiores de 6 meses e duas gotas de tropicamida 1% com intervalo de 0-5 minutos para menores de 6 meses. A midríase pode ser potencializada por uma gota de fenilefrina 2,5%. Para o rastreamento da retinopatia da prematuridade, a recomendação é tropicamida 0,5 ou 1%, duas ou três vezes, com 5 minutos de intervalo, e 2,5% de fenilefrina, preferencialmente uma vez. O uso prévio de proxymetacaína 0,5% é sempre recomendado.

5.
Arq. bras. oftalmol ; 86(4): 365-371, July-Sep. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447370

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To compare ocular surface parameters in rosacea patients with those of controls. Methods: Ninety-three participants took part in this cross-sectional, observational, non-interventional study. These consisted of a rosacea group (n=40) and a control group (n=53). We compared objective parameters of the ocular surface, including conjunctival hyperemia, tear film stability and volume, meibomian gland dysfunction, dry eye disease, and ocular surface staining, between the two groups. Results: In the rosacea group, 69.23% were female. The mean age was 47.34 ± 12.62 years old. No statistically significant differences between groups were found in visual acuity (p=0.987), tear film parameters (tear meniscus height (p=0.338), noninvasive tear film rupture time (p=0.228), invasive rupture time (p=0.471), Schirmer's test scores (p=0.244), conjunctival hyperemia (p=0.106), and fluorescein staining (p=0.489). Significant differences were found in meibography evaluations (p=0.026), mucous layer integrity (p=0.015), and ocular surface symptoms (p<0.0001). Rosacea patients also showed important eyelid differences in glandular expressibility (p<0.001), glandular secretion pattern (p<0.001), and telangiectasia (p<0.001) compared to controls. Conclusion: Meibomian gland dysfunction is frequently associated with dermatological conditions. It can be observed in morphological findings from meibography as well as lipid secretion impairment, leading to evaporative dry eye, ocular surface dysfunction, and inflammation.


RESUMO Objetivo: Avaliar as alterações da superfície ocular em pacientes com Rosácea, e comparar com grupo controle. Métodos: Noventa e três indivíduos foram selecionados para este estudo transversal, observacional e não intervencionista, dividido em dois grupos: rosácea (n=40) e controles (n=53). Foram avaliados parâmetros objetivos da superfície ocular (hiperemia conjuntival, estabilidade e volume do filme lacrimal, disfunção da glândula meibomiana, doença do olho seco, coloração da superfície ocular) e comparado indivíduos saudáveis com pacientes com rosácea. Resultados: 69,23% dos indivíduos com rosácea eram mulheres, com média de idade de 47,34 ± 12,62 anos. Em comparação com controles pareados, não foram evidenciadas diferenças estatisticamente significativas em relação à acuidade visual (p=0,987) e parâmetros do filme lacrimal (altura do menisco lacrimal (p=0,338), tempo de ruptura do filme lacrimal não invasivo (p=0,228), tempo invasivo de ruptura (p=0,471) e teste de Schirmer (p=0,244), bem como hiperemia conjuntival (p=0,106) e coloração com fluoresceína (p=0,489). Associação significativa foi encontrada na avaliação da meibografia (p=0,026), integridade da camada mucosa (p=0,015) e sintomas de superfície ocular (p<0,0001). Pacientes com rosácea também apresentaram alterações importantes na borda palpebral: expressibilidade glandular (p<0,001), padrão de secreção glandular (p<0,001) e telangiectasia (p<0,001). Conclusão: A disfunção da glândula de Meibômio está frequentemente associada a condições dermatológicas e é caracterizada por achados morfológicos na meibografia, bem como comprometimento da secreção lipídica que leva ao olho seco evaporativo e alterações da superfície ocular e inflamação.

6.
Arq. bras. oftalmol ; 86(6): e2021, 2023. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520196

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: The purpose of this study was to compare the white-to-white distance measurements of two devices (IOL Master 500 and Atlas corneal topographer) commonly used in clinical practice to determine if they were interchangeable. Providing information on instrument interchangeability could eliminate several unnecessary tests and consequently reduce the economic burden for the patient and society. Methods: In this prospective, comparative case series, the white-to-white distance was measured by independent examiners using the Atlas topographer (Carl Zeiss Meditec) and the IOL Master 500 (Carl Zeiss Meditec). One eye each of 184 patients was tested. Statistical analyses were performed using a paired t-test, Pearson correlation analysis, and Bland-Altman analysis to compare the measurement methods. Results: The mean white-to-white distance measurements with the Atlas topographer and the IOL Master 500 were 12.20 ± 0.44 mm and 12.12 ± 0.41 mm, respectively (p<0.001). The mean white-to-white difference between the two devices was 0.07 mm (95% confidence interval of mean difference: 0.04-0.11 mm). The Pearson correlation coefficient between the two devices was 0.85 (p<0.0001). The 95% limits of agreement between the two devices were -0.38 mm to 0.53 mm. Conclusions: The Atlas topographer and IOL Master 500 can be used interchangeably with respect to white-to-white distance measurements, as the range of differences is unlikely to affect clinical practice and decision making.


RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo é comparar as medições de diâmetro corneano de dois dispositivos normalmente utilizados na prática clínica (IOL Master 500 e Atlas topógrafo corneal) para ver se são permutáveis. O fornecimento de informações sobre a permutabilidade de instrumentos poderia eliminar vários testes desnecessários e, consequentemente, reduzir a carga econômica para o paciente e para a sociedade. Métodos: Nesta série de casos prospectivos e comparativos, a distância do diâmetro corneano foi medida por examinadores independentes utilizando o Topógrafo Atlas (Carl Zeiss Meditec) e o IOL Master 500 (Carl Zeiss Meditec), em um olho de 184 pacientes. A análise estatística foi realizada utilizando o teste t pareado, a correlação Pearson e a análise Bland-Altman para comparar os métodos de medição. Resultados: As medições médias da distância do diâmetro corneano com o topógrafo Atlas e o IOL Master 500 foram de 12,20 ± 0,44 mm e 12,12 ± 0,41 mm, respectivamente (p<0,001). A diferença média de WTW entre os dois dispositivos foi de 0,07 mm (intervalo de confiança de 95% da diferença média: 0,04 - 0,11 mm). O coeficiente de correlação Pearson entre os dois dispositivos foi de 0,85, p<0,0001. Os limites de concordância de 95% entre os dois dispositivos foram de -0,38 mm a 0,53 mm. Conclusões: O Atlas topographer e o IOL Master 500 podem ser utilizados permutavelmente em relação à medição do diâmetro corneano, uma vez que a gama de diferenças encontradas é pouco susceptível de afetar a prática clínica e a tomada de decisões.

7.
Arq. bras. oftalmol ; 86(6): e2021, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520207

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To examine the epidemiological characteristics of children undergoing cataract surgery at a referral center in Sao Paulo State, Brazil, as well as the facts surrounding treatment delays. Methods: In this transversal observational study, 240 operated eyes from 178 children undergoing cataract surgery were reviewed. The following aspects were analyzed: epidemiological and clinical characteristics, parental observations, red reflex test, operated eye, and age at cataract diagnosis and surgery. Results: The mean ages at the first visit and cataract surgery were 48.9 months (SD=50.0 months) and 64.5 months (SD= 55.4 months), respectively. The most critical sign adverted by parents was leukocoria. The red reflex test was performed on two-thirds of the children, with abnormal results in 28.0%. A family history of cataracts was evident in 30 (20,9%) children (n=144). Previous ocular surgery was found in 37 (16,6%) of the eyes (n=223), anterior segment disorders in 20 (9,0%) eyes (n=221), strabismus in 21 (9,5%) of the eyes (n=220), and nystagmus in 38 (24,4%) of the children (n=156). Conclusions: One of the causes for the delay in admission may have been the failure to complete the red reflex. In terms of etiology, heredity was the most crucial component. The presence of strabismus and nystagmus in many of these children points to late diagnosis. The most significant impediments to adequate cataract treatment in children were the lack of referral programs and children's specialized ophthalmologic centers, in addition to the restricted number of support professionals trained in the field and pediatric ophthalmology specialists.


RESUMO Objetivos: Rever características epidemiológicas de crianças submetidas a cirurgia de catarata, em centro de referência no estado de São Paulo, Brasil, e fatos associados a atrasos no tratamento. Métodos: Um total de 240 olhos submetidos a cirurgia de catarata, em 178 crianças, foram revisados neste estudo transversal observacional. Os seguintes aspectos foram analisados: características clínicas e epidemiológicas, sinais apontados pelos pais, teste do reflexo vermelho, olho operado e idade no diagnóstico e na cirurgia. Resultados: A média de idades na primeira visita e cirurgia de catarata foi de 48.9 meses (DP=50,0 meses) e 64.5 meses (DP=55.4 meses), respectivamente. O sinal mais importante apontado pelos pais foi a leucocoria. O teste do reflexo vermelho foi realizado em dois terços das crianças com resultados anormais em 28%. Histórico familiar de catarata foi evidente em 30 (20,9%) crianças (n=144). Os achados mais prevalentes em termos de histórico de problemas oculares foram: cirurgias oculares prévias em 37 (16,6%) olhos (n= 223), alterações do segmento anterior em 20 (9,0%) olhos (n=221), estrabismo em 21 (9,5%) olhos (n=220) e nistagmo em 38 (24,4%) crianças (n=156). Conclusões: Uma das causas para o atraso na admissão pode ter sido a falha em realizar o teste do reflexo vermelho, apesar de não ter sido possível verificar se todas as crianças foram submetidas ao exame. A hereditariedade foi o fator mais importante quanto à causa da catarata nessas crianças. A presença de estrabismo e nistagmo mais uma vez aponta para o diagnóstico tardio. Ausência de programas de referência e centros oftalmológicos especializados em crianças, além do número restrito de profissionais de apoio treinados na área e especialistas em oftalmologia pediátrica, foram as barreiras mais importantes para o tratamento adequado da catarata em crianças.

8.
Arq. bras. oftalmol ; 86(5): e20230069, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513687

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: The study aimed to evaluate the ocular surface and meibomian gland morphology in electronic cigarette (e-cigarette) smokers. Methods: The upper and lower eyelids of 25 male e-cigarette smokers and 25 healthy male non-smoker patients were evaluated using Sirius meibography. Meibomian glands loss was automatically calculated using Phoenix meibography imaging software module, with the result obtained as percentage loss. Ocular Surface Disease Index (OSDI) questionnaire, tear breakup time test, and Schirmer II test were administered and performed in all cases. Results: The mean e-cigarette smoking duration was 4.9 ± 0.9 (range, 3.4-7) years. While the mean Schirmer II test value was 9.16 ± 2.09 mm in e-cigarette group, it was 11.20 ± 2.14 mm in control group (p=0.003). Mean tear breakup time was 6.96 ± 2.31 seconds in e-cigarette group and 9.84 ± 2.13 seconds in control group (p=0.002). The mean OSDI value was 28.60 ± 6.54 and 15.16 ± 7.23 in e-cigarette and control groups, respectively (p<0.001). In Sirius meibography, the average loss for the upper eyelid was 23.08% ± 6.55% in e-cigarette group and 17.60% ± 4.94% in control group (p=0.002), and the average loss for the lower eyelid was 27.84% ± 5.98% and 18.44% ± 5.91%, respectively (p<0.001). Additionally, a significant positive correlation was identified between the loss rates for both upper and lower eyelid meibography with e-cigarette smoking duration (r=0.348, p<0.013 and r=0.550, p<0.001, respectively). Conclusion: Long-term e-cigarette smoking causes damage to the meibomian glands; therefore, meibomian gland damage should be considered in ocular surface disorders due to e-ci­garette smoking.


RESUMO Objetivo: Avaliar a superfície ocular e a morfologia da glândula meibomiana em usuários de cigarros eletrônicos. Métodos: Foram avaliadas através de meibografia Sirius as pálpebras superiores e inferiores de 25 usuários de cigarros eletrônicos do sexo masculino e 25 pacientes não usuários saudáveis, também do sexo masculino. A perda nas glândulas meibomianas foi calculada automaticamente com o módulo de software de imagem de meibografia Phoenix. O resultado foi obtido como perda percentual. O questionário Ocular Surface Disease Index (OSDI), o teste do tempo de ruptura lacrimal e o teste de Schirmer II foram administrados em todos os casos. Resultados: A duração média do uso de cigarros eletrônicos foi de 4,9 ± 0,9 anos (intervalo de 3,4-7 anos). O valor médio do teste de Schirmer II foi de 9,16 ± 2,09 mm no grupo de usuários de cigarros eletrônicos e de 11,20 ± 2,14 mm no grupo controle (p=0,003). O valor médio do teste do tempo de ruptura lacrimal foi de 6,96 ± 2,31 segundos no grupo de usuários de cigarros eletrônicos e 9,84 ± 2,13 segundos no grupo controle (p=0,002). O valor médio do Ocular Surface Disease Index foi de 28,60 ± 6,54 e 15,16 ± 7,23 para os grupos de usuários de cigarros eletrônicos e controle, respectivamente (p<0,001). Na meibografia de Sirius, a perda média para a pálpebra superior foi de 23,08 ± 6,55% para o grupo de usuários de cigarros eletrônicos e 17,60 ± 4,94% para o grupo controle (p=0,002), e a perda média para a pálpebra inferior foi de 27,84 ± 5,98% e 18,44 ± 5,91%, respectivamente (p<0,001). Além disso, foi observada uma correlação positiva significativa entre a taxa de perda na meibografia palpebral superior e inferior com a duração do tabagismo eletrônico, respectivamente de (r=0,348, p<0,013) e (r=0,550, p<0,001). Conclusão: O uso prolongado de cigarros eletrônicos causa danos às glândulas meibomianas. Portanto, esses danos devem ser considerados em distúrbios da superfície ocular devidos ao uso desses dispositivos.

9.
Rev. colomb. reumatol ; 29(1): 57-67, Jan.-Mar. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1423904

ABSTRACT

ABSTRACT Ocular cicatricial pemphigoid (OCP) is a chronic, immune-mediated, bullous, cicatricial disease within the spectrum of mucocutaneous membranous pemphigoids (MMP). Although the diagnosis is often ophthalmological, due to the autoimmune nature of the pathology, it requires a joint approach with rheumatologists and immunologists. The objective of this narrative review was to explore the evidence available in the literature from 2000 to 2020 with respect to clinical manifestations, diagnosis, and treatment. The clinical presentation varies widely, from mild cases with slow progression of years of progression, to severe cases with a torpid and rapidly progressive evolution to fibrosis, refractory to multiple treatments. A com plete evaluation of the patient will help guide the diagnosis. The gold standard for diagnosis is conjunctival biopsy with direct immunofluorescence, although on occasions it can be reached if the symptoms are characteristic. Treatment is local and systemic according to its severity and evolution. The evidence on topical and systemic therapeutics is obtained mainly from uncontrolled observational and experimental studies. Immunomodulatory therapy has made it possible to preserve vision and, in many cases, prevent sequelae. The evolu tion is linked to the early diagnosis and immunosuppressive treatment, so it is essential to be aware of this disease, the diagnostic methods, as well as the immunomodulating and immunosuppressive therapies available.


RESUMEN El penfigoide ocular cicatrizal (POC) es una enfermedad crónica, inmunomediada ampollar, mucosinequiante, comprendida dentro del espectro de penfigoides membranosos mucocutáneos (PMM). El diagnóstico es, con frecuencia, oftalmológico, pero debido al carácter autoinmune de la patología, requiere el abordaje en conjunto con reumatólogos e inmunólogos. El objetivo de esta revisión narrativa fue explorar la evidencia disponible en la literatura, desde el año 2000 hasta el 2020, en lo que respecta a sus manifestaciones clínicas, diagnóstico y tratamiento. La presentación clínica varía ampliamente, desde casos leves con progresión lenta de años de evolución hasta casos severos con evolución tórpida y rápidamente progresiva a la fibrosis, refractarios a múltiples tratamientos. Una evaluación completa del paciente ayudará a guiar el diagnóstico. El estándar de oro diagnóstico es la biopsia conjuntival con inmunofluorescencia directa, si bien en ocasiones puede diagnosticarse por la clínica característica. El tratamiento es local y sistêmico de acuerdo con su severidad y evolución. En los últimos 20 anos, la evidencia sobre los tratamientos tópicos y sistêmicos corresponde en su mayoría a estudios observacionales y experimentales no controlados. Los métodos de tratamiento inmunomoduladores han permitido preservar la visión y, en muchos casos, prevenir secuelas. La evolución está ligada al diagnóstico temprano y a los tratamientos disponibles, por lo que es fundamental el conocimiento de esta patología, los métodos diagnósticos y los tratamientos inmunomoduladores e inmunosupresores.


Subject(s)
Male , Female , Middle Aged , Dry Eye Syndromes , Pemphigoid, Benign Mucous Membrane , Conjunctival Diseases , Eye Diseases
10.
Arq. bras. oftalmol ; 84(6): 561-568, Nov.-Dec. 2021. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1350073

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To provide guidance on the frequency and components of eye examinations for healthy children aged 0 to 5 years. Methods: These guidelines were developed based on the medical literature and clinical experience of an expert committee. PubMed/Medline searches were performed, with selected publications not restricted to systematic reviews, randomized controlled trials, or observational studies. The Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation profile was applied when suitable, and for issues without scientific evidence, recommendations were based on expert consensus. Recommendations by the American Academy of Pediatrics, American Association of Pediatric Ophthalmology and Strabismus, American Academy of Ophthalmology, Royal College of Ophthalmologists, and Canadian Ophthalmological Society were also reviewed. The final guideline document was approved by the Brazilian Pediatric Ophthalmology Society and by the Brazilian Pediatric Society. Results: Newborns must undergo the red reflex test and inspection of the eyes and adnexa by a pediatrician within 72 hours of life. The red reflex test should be repeated by the pediatrician during childcare consultations at least three times per year during the first 3 years of life. If feasible, a comprehensive ophthalmologic examination may be performed between 6 and 12 months of age. Until 36 months of age, the pediatrician should assess the infant's visual development milestones, age-appropriate assessment of visual function, ocular fixation, and eye alignment. At least one comprehensive ophthalmologic examination should be performed at 3 to 5 years of age. The examination should minimally include inspection of the eyes and adnexa, age-appropriate visual function assessment, evaluations of ocular motility and alignment (cover tests), cycloplegic refraction, and dilated fundus. Conclusions: Guidelines concerning the frequency of ophthalmic assessment are important tools for directing physicians regarding best practices that avoid treatable vision problems that affect children's development, school, and social performance and cause unnecessary permanent vision loss.


RESUMO Objetivo: Fornecer orientações sobre a frequência e os componentes dos exames oftalmológicos para crianças saudáveis de 0 a 5 anos. Métodos: Essas diretrizes foram desenvolvidas com base em revisão bibliográfica e experiência clínica de um comitê de especialistas. Foram realizadas buscas PubMed/Medline; documentos selecionados não se restringiram a revisões sistemáticas, ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais. Quando adequado, o perfil GRADE foi aplicado para graduá-los e o consenso de especialistas foi usado nos tópicos sem evidência científica. Também foram revisadas as recomendações pela Academia Americana de Pediatria, Associação Americana de Oftalmologia Pediátrica e Estrabismo, Academia Americana de Oftalmologia, Royal College of Ophthalmologist e Sociedade Canadense de Oftalmologia. O documento final foi aprovado pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica e Sociedade Brasileira de Pediatria. Resultados: Os recém-nascidos devem ser submetidos ao teste do reflexo vermelho e inspeção dos olhos e anexos pelo pediatra dentro de 72 horas de vida ou antes da alta da maternidade. O teste do reflexo vermelho deve ser repetido pelo pediatra durante as consultas de puericultura pelo menos três vezes ao ano durante os primeiros 3 anos de vida. Se factível, um exame oftalmológico completo pode ser feito entre 6 a 12 meses de vida. Até os 36 meses de idade, os marcos visuais, função visual apropriada para a idade, fixação e alinhamento ocular também devem ser avaliados pelo pediatra ou médico da família. Pelo menos um exame oftalmológico completo deve ser realizados entre 3 e 5 anos de idade. O exame deve conter pelo menos inspeção dos olhos e anexos, avaliação da função visual apropriada para a idade, avaliação da motilidade e alinhamento ocular (testes de cobertura), refração sob cicloplegia e avaliação do fundo de olho dilatado. Conclusões: As diretrizes sobre a frequência da avaliação oftalmológica são ferramentas importantes para orientar os médicos sobre a melhor prática a fim de evitar problemas visuais tratáveis na infância, que poderiam comprometer seu desenvolvimento social, escolar e global, além de causar perda permanente da visão.

11.
Arq. bras. oftalmol ; 84(5): 425-429, Sept.-Oct. 2021. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1339217

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To investigate intraocular pressure peaks in phakic and pseudophakic patients with primary open-angle glaucoma. Method: Overall, 40 patients with primary open-angle glaucoma were assessed. Of these, 20 patients were phakic and 20 pseudophakic. One eye (randomly selected) was included in the study. All patients underwent the intraocular pressure curves test, followed by the water-drinking test. Results: A statistically significant difference was observed between the phakic and pseudophakic patients regarding the mean of the peaks in the intraocular pressure curves (p=0.045). A statistically significant intergroup difference was noted regarding the intraocular pressure peaks in the water-drinking test, with higher values observed in the phakic patients (p 0.004). Conclusion: The intraocular pressure peaks in the water-drinking test and intraocular pressure curves were higher in the phakic group than in the pseudophakic group.


RESUMO Objetivo: Investigar picos de pressão intraocular em pacientes fácicos e pseudofácicos com glaucoma primário de ângulo aberto no teste de sobrecarga hídrica. Método: Quarenta pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto foram avaliados; vinte eram fácicos e vinte eram pseudofácicos. Um olho (selecionado aleatoriamente) foi incluído no estudo, todos os pacientes foram submetidos às curvas da pressão intraocular imediatamente após o teste de sobrecarga hídrica. Resultados: Observou-se uma diferença estatisticamente significante na média dos picos nas curvas da pressão intraocular para os pacientes fácicos e pseudofácicos (p=0,045). Houve diferença estatisticamente significante nos picos da pressão intraocular no teste de sobrecarga hídrica entre os grupos, sendo observados valores mais altos nos pacientes fácicos (p=0,004). Conclusão: Os picos da pressão intraocular no teste de sobrecarga hídrica foram maiores no grupo fácico que no grupo pseudofácico.

12.
Rev. bras. oftalmol ; 80(2): 133-135, Mar.-Apr. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1280114

ABSTRACT

ABSTRACT Objetive: To evaluate the success rate of initial and repeated probing as treatment approach for congenital nasolacrimal duct obstruction (CNLDO) in children between 2 and 46 months. Methods: A restrospective review of 73 children diagnosed with CNLDO who underwent probing of the NLD from March 2010 to 2020 was conducted. Data were colected from Hospital Oftalmológico de Anápolis in Anápolis, Goiás. Results: The procedure was performed in 90 eyes. The study sample was constituted of 36 males and 37 females. Bilateral involvement occurred in 18 (24.6%) children whereas 55 (75.3%) of them were unilaterally affected. The age ranges of the patients were divided into 4 groups: A - up to 6 months old (5.5% of the eyes), B - 7 to 12 months (27.5%), group C - 13 to 24 months (39.5%) and group D - older than 24 months (26.4%). The mean age of the sample was 18.6 months. Initial probing obtained an overall success rate of 88.8% and group B showed the best percentage (96%) from all age ranges. The second intervention had a lower outcome, successfuly in 55.5% of the cases. Conclusion: All age ranges showed high success rates for initial probing, although there was a decrease in subsequent procedures outcomes. Our results demonstrate that the success rate for primary probing is not affected by age.


RESUMO Objetivo: avaliar a taxa de sucesso de sondagem inicial e de repetição como abordagem de tratamento para obstrução congênita do ducto nasolacrimal em crianças entre 2 e 46 meses. Métodos: conduziu-se uma revisão retrospectiva de 73 crianças diagnosticadas com obstrução congênita do ducto nasolacrimal que se submeteram à sondagem do ducto nasolacrimal de março de 2010 a 2020. Os dados foram coletados no Hospital Oftalmológico de Anápolis em Anápolis, Goiás. Resultados: o procedimento foi realizado em 90 olhos. A amostra do estudo constitui-se em 36 pacientes do sexo masculino e 37 do sexo feminino. O acometimento foi bilateral em 18 crianças, enquanto 55 (75,3%) delas foram afetadas de forma unilateral. Os pacientes foram divididos em 4 grupos, de acordo com a faixa etária: A- até 6 meses de vida (5,5% dos olhos); B- 7 a 12 meses (27,5%); grupo C- 13 a 24 meses (39,5%) e grupo D- mais que 24 meses (26,4). A média de idade de amostra foi de 18,6 meses. A sondagem inicial teve uma taxa de sucesso global de 88,8%, e o grupo B mostrou a melhor porcentagem (96%) de todas as faixas etárias. A segunda intervenção teve uma taxa de sucesso menor, de 55,5% dos casos. Conclusão: todas as faixas etárias mostraram altas taxas de sucesso na sondagem, embora tenha havido um decréscimo nos resultados dos procedimentos subsequentes. Nossos resultados demonstram que a taxa de sucesso na sondagem primária não é afetada pela idade


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Lacrimal Duct Obstruction/congenital , Lacrimal Duct Obstruction/therapy , Medical Records , Retrospective Studies , Intubation/methods , Therapeutic Irrigation , Nasolacrimal Duct/abnormalities
13.
Arq. bras. oftalmol ; 84(1): 37-44, Jan.-Feb. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1153092

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: We aimed to evaluate the use of automated quantitative static and dynamic pupillometry in screening patients with type 2 diabetes mellitus and different stages of diabetic retinopathy. Method: 155 patients with type 2 diabetes mellitus (diabetes mellitus group) were included in this study and another 145 age- and sex-matched healthy individuals to serve as the control group. The diabetes mellitus group was divided into three subgroups: diabetes mellitus without diabetic retinopathy (No-diabetic retinopathy), nonproliferative diabetic retinopathy, and proliferative diabetic retinopathy. Static and dynamic pupillometry were performed using a rotating Scheimpflug camera with a topography-based system. Results: In terms of pupil diameter in both static and dynamic pupillometry (p<0.05), statistically significant differences were observed between the diabetes mellitus and control groups and also between the subgroups No-diabetic retinopathy, nonproliferative diabetic retinopathy, and proliferative diabetic retinopathy subgroups. But it was noted that No-diabetic retinopathy and nonproliferative diabetic retinopathy groups have showed similarities in the findings derived from static pupillometry under mesopic and photopic conditions. The two groups also appeared similar at all points during the dynamic pupillometry (p>0.05). However, it could be concluded that the proliferative diabetic retinopathy group was significantly different from the rest of the subgroups, No-diabetic retinopathy and nonproliferative diabetic retinopathy groups, in terms of all the static pupillometry measurements (p<0.05). The average speed of dilation was also significantly different between the diabetes mellitus and control groups and among the diabetes mellitus subgroups (p<0.001). While weak to moderate significant correlations were found between all pupil diameters in static and dynamic pupillometry with the duration of diabetes mellitus (p<0.05 for all), the HbA1c values showed no statistically significant correlations with any of the investigated static and dynamic pupil diameters (p>0.05 for all). Conclusion: This study revealed that the measurements derived from automated pupillometry are altered in patients with type 2 diabetes mellitus. The presence of nonproliferative diabetic retinopathy does not have a negative effect on pupillometry findings, but with proliferative diabetic retinopathy, significant alterations were observed. These results suggest that using automated quantitative pupillometry may be useful in verifying the severity of diabetic retinopathy.


RESUMO Objetivos: Procuramos avaliar o uso da pupilometria estática e dinâmica quantitativa automatizada na triagem de pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e em di­ferentes estágios de retinopatia diabética. Métodos: Cento e cinquenta e cinco pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (grupo com diabetes mellitus) foram incluídos neste estudo e outros 145 controles saudáveis pareados por idade e sexo para server como grupo controle. O grupo com diabetes mellitus foi dividido em três subgrupos: diabetes mellitus sem retinopatia diabética (retinopatia não diabética), retinopatia diabética não proliferativa e retinopatia diabética proliferativa. A pupilometria estática e dinâmica foi realizada utilizando uma camera rotative Scheimpflug com um sistema baseado em topografia. Resultados: Em termos de diâmetro da pupila, tanto na pupilometria estática quanto na dinâmica (p<0,05), foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos diabetes mellitus e controle e também entre os subgrupos retinopatia não diabética, retinopatia diabética não proliferativa e retinopatia diabética proliferativa. Mas foi observado que os grupos de retinopatia não diabética e retinopatia diabética não proliferativa mostraram semelhanças nos achados derivados da pupilometria estática em condições mesópicas e fotópicas. Os dois grupos também pareciam semelhantes em todos os pontos durante a pupilometria dinâmica (p>0,05). No entanto, pode-se concluir que o grupo de retinopatia diabética proliferative foi sugnificativamente diferente do restante dos subgrupos, retinopatia não diabética e retinopatia diabética não proliferativa, em termos de todas as medidas de pupilometris estática (p<0,05). A velocidade média de dilatação também foi significativamente diferente entre os grupos diabetes mellitus e controle, e entre os subgrupos diabetes mellitus (p<0,001). Enquanto correlações significativas fracas a moderadas foram encontradas entre todos os diâmetros da pupila na pupilometria estática e dinâmica com a duração do diabetes mellitus (p<0,05 para todos), os valores de HbA1c não mostraram correlações estatisticamente significantes com nenhum dos diâmetros da pupila estática e dinâmica investigados (p>0,05 para todos). Conclusão: Este estudo revelou que as medidas derivadas da pupilometria automatizada estão alteradas em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. A presença de retinopatia diabética não proliferativa não afeta negativamente os achados pupilomé­tricos, mas com a retinopatia diabética proliferative, alterações significativas foram observadas. Estes resultados sugerem que o uso da pupilometria quantitativa automatizada pode ser útil na verificação gravidade da retinopatia diabética.


Subject(s)
Humans , Diabetes Mellitus, Type 2 , Diabetic Retinopathy , Diabetes Mellitus, Type 2/complications , Diabetic Retinopathy/diagnosis
14.
Rev. bras. oftalmol ; 80(5): e0035, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1341155

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Comparar a acurácia entre a acuidade visual com melhor correção óptica em pacientes com retinopatia diabética e acuidade visual com correção óptica menor ou igual a 20/200 em ambos os olhos mensurada pela tabela de Snellen e pela tabela ETDRS, além da avaliação do tempo de leitura com tabela de leitura de Jaeger. Métodos: Estudo observacional e transversal. ormação de Grupos de Pesquisa: o Grupo I foi formado por pacientes com acuidade visual de 20/200 e o Grupo II, por pacientes com acuidade visual maior de 20/200. Os pacientes de ambos os grupos foram subdivididos em aqueles com retinopatia diabética não proliferativa e os com retinopatia diabética proliferativa. As variáveis pesquisadas foram sexo, idade, tabela ETDRS nos subgrupos (igual a 20/200, igual a 20/400 e maior de 20/200 e 20/400) e tempo de leitura da tabela de Jaeger para perto. O índice de significância estatística deste estudo foi de 5%. Resultados: Participaram do estudo 62 pacientes diabéticos, sendo 33 com retinopatia diabética não proliferativa e 29 com retinopatia diabética proliferativa. Dentre os pacientes com retinopatia diabética não proliferativa, 19 tinham acuidade visual com melhor correção óptica de 20/200 (30,6% da amostra), e 13 pacientes eram portadores de retinopatia diabética proliferativa com acuidade visual com melhor correção óptica de 20/200 (20,9% da amostra). A correlação entre a tabela Snellen e a tabela ETDRS revelou que 16 pacientes (25,8% da amostra) com cegueira legal apresentaram acuidade visual entre 20/180 e 20/120 segundo a tabela ETDRS. Para os pacientes portadores de retinopatia diabética não proliferativa com acuidade visual de 20/200 pela tabela ETDRS, houve tempo médio de leitura para perto da tabela de Jaeger de 23,6±1,4 segundos. Na análise estatística da acuidade visual mensurada com a Tabela de Snellen em comparação com a Tabela de Leitura para perto (Jaeger), mensurando tempo de leitura, ahouve significância estatística (p=0,04). Conclusão: Pacientes diabéticos com cegueira legal segundo a tabela de Snellen apresentam sua real capacidade visual residual subavaliada. É importante levar em consideração o tempo de leitura e o uso da tabela ETDRS para melhor acurácia.


ABSTRACT Purpose: To compare the accuracy of best-corrected visual acuity in patients with diabetic retinopathy to corrected visual acuity ≤ 20/200 in both eyes, measured by Snellen and ETDRS charts, in addition to evaluation of reading time by Jaeger chart. Methods: An observational and cross-sectional study. Study Groups: Group I, patients with visual acuity 20/200, and Group II, patients with visual acuity >20/200. Patients were subdivided into those with non-proliferative diabetic retinopathy and with proliferative diabetic retinopathy. The study variables were sex, age, ETDRS chart in the subgroups (equal to 20/200; equal to 20/400 and greater than 20/200 and 20/400), and reading time by Jaeger chart on the near vision. The statistical significance was set at 5%. Results: A total of 62 diabetic patients participated in the study; in that, 33 with non-proliferative diabetic retinopathy and 29 with proliferative diabetic retinopathy. Among patients with non-proliferative diabetic retinopathy, 19 had best-corrected visual acuity 20/200 (30.6% of sample), and 13 patients had proliferative diabetic retinopathy with best-corrected visual acuity 20/200 (20.9% of sample). The correlation between the Snellen and ETDRS charts revealed 16 patients (25.8% of sample) with legal blindness presented visual acuity between 20/180 and 20/120, as per the ETDRS chart. For patients with non-proliferative diabetic retinopathy with visual acuity 20/200 measured by the ETDRS chart, the mean reading time to near vision was 23.6±1.4 seconds, as measured by Jaeger chart. In the statistical analysis, the comparison of visual acuity measured by Snellen chart, with the reading chart to near vision (Jaeger) measuring reading time, was statistically significant (p=0.04). Conclusion: Diabetic patients with legal blindness as per Snellen chart showed their real underestimated residual visual capacity. It is important to consider reading time and use of the ETDRS chart for better accuracy.


Subject(s)
Humans , Reading , Visual Acuity/physiology , Blindness , Diabetic Retinopathy , Vision Tests/methods
15.
Rev. bras. oftalmol ; 79(5): 309-314, set.-out. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1137993

ABSTRACT

Resumo Introdução: Os rastreamentos visuais realizados nas escolas são, às vezes, a única oportunidade de deteção dos erros de refração não corrigidos (ERN) causadores de baixa visual, prejuízo na aquisição do conhecimento, evasão e repetência escolar, habilidades motoras pobres, dificuldade na interação social e baixa autoestima nos escolares. Objetivos: Comparar a detecção de ERN em escolares do ensino fundamental por meio de rastreamento visual (medida da AV com a tabela de Snellen) e por photoscreener; avaliar a acurácia do SpotTM Vision Screener (Welch Allyn) como autorefrator comparando suas medidas de refração com as do autorrefrator Topcon KR 8000 (Japão) e levantar a proporção de óculos com a tecnologia ready to Clip™ que foram dispensados no momento da avaliação dos escolares. Métodos: Duzentos e noventa e sete escolares foram submetidos à rastreamento visual (ponto de corte: AV monocular ≤ 0,7 e/ou diferença duas linhas de Snellen entre os olhos), photoscreening (ponto de corte: hipermetropia ≥3,00D, miopia ≥0,75D e astigmatismo > 1D) e à mensuração do erro de refração sob cicloplegia com o photoscreener e o autorrefrator. Somente os dados de refração do olho direito foram analisados. Os achados foram convertidos em vetores de magnitude para análise. Resultados: Os valores de sensibilidade e especificidade do método de rastreamento visual foram 67,2% e 63,5% e do photoscreening, foram 76,1% e 79,1%. A diferença da refração do SVS com o autorrefrator foi de +0,154 DE com -0,170 DC no eixo de 6 graus para o olho direito de cada paciente. Conclusões: Na população avaliada o método de rastreamento refrativo por photoscreener foi mais efetivo que o do rastreamento visual. A comparação dos resultados da refração sob cicloplegia com o autorrefrator validou o uso do photoscreener como um método de refração acurado para a mensuração de erros refrativos em escolares. A maioria dos escolares receberam os óculos com a tecnologia ready to Clip™ no momento da prescrição.


Abstract Background: The visual screening performed in schools is sometimes the only opportunity to detect uncorrected refraction errors (URE) causing low visual impairments, prejudice in the acquisition of knowledge, dropout and school repetition, poor motor skills, difficulty in social interaction and low self-esteem in schoolchildren. Objectives: To compare the detection of URE in elementary school children by visual screening (measurement of the AV with the Snellen table) and photoscreening; to evaluate the accuracy of the SpotTM Vision Screener (Welch Allyn) as an autorefractor by comparing its refraction measurements with those of the autorefractor Topcon KR 800 (Japan) and to verify the proportion of glasses with ready to ClipTM technology dispensed at the time of the students' evaluation. Methods: Two hundred ninety-seven students were submitted to visual screening (cutoff point: AV monocular ≤ 0.7 and/or difference two Snellen lines between the eyes), photoscreening (cutoff point: hypermetropia ≥ 3, 00D, myopia ≥ 0, 75D and astigmatism > 1D) and the measurement of the refraction error under cycloplegia with the photoscreener and autorefractor. Only the refraction data of the right eye were analyzed. The findings were converted into vectors of magnitude for analysis. Results: The sensitivity and specificity values of the visual screening method were 67.2% and 63.5% and photo screening were 76.1% and 79.1%. The mean difference between refraction by SVS and autorefractor was of + 0.154 SD combined with -0.170 DC in the 6-degree axis for the right eye of each patient. Conclusions: In the population evaluated the method of refractive screening by photoscreener was more effective than the visual screening. The comparison of the results of refraction under cycloplegia with the autorefractor validated the use of photoscreener as an accurate refraction method for the measurement of refractive errors in schoolchildren. The majority of the students received their glasses with ready to Clip™ technology at the time of prescription.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Refraction, Ocular , School Health Services , Vision Disorders/diagnosis , Visual Acuity , Eye Health , Diagnostic Techniques, Ophthalmological , Education, Primary and Secondary
16.
Biomédica (Bogotá) ; 40(3): 448-455, jul.-set. 2020. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1131895

ABSTRACT

La rosácea es una alteración cutánea crónica que se ha asociado con factores etiológicos inespecíficos y diversas manifestaciones sistémicas. La rosácea cutánea suele evolucionar a rosácea ocular del 6 al 72 % de los pacientes. Al no existir criterios específicos que la caractericen, la rosácea ocular implica un reto diagnóstico. Para fortalecer la sospecha diagnóstica temprana, se presentan tres casos de pacientes con evolución clínica distinta, pero que tuvieron en común el retraso diagnóstico, lo que se tradujo en manifestaciones graves y daño ocular extenso.


Rosacea is a chronic skin disorder that has been associated with unspecific etiological factors and diverse systemic manifestations. Cutaneous rosacea usually evolves to ocular rosacea in 6 to 72% of patients. In the absence of specific criteria to characterize this pathology, ocular rosacea can mean a diagnostic challenge. To strengthen early diagnostic suspicion, we present three cases of patients with different clinical evolution who had in common diagnostic delay resulting in severe manifestations and extensive ocular damage.


Subject(s)
Rosacea , Eye Diseases , Prognosis , Transplantation , Diagnostic Techniques, Ophthalmological
17.
Arq. bras. oftalmol ; 83(3): 196-201, May-June 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1131589

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To measure the central-to-peripheral corneal thickness and its volume according to age and gender in 10-30-year-old patients with Down syndrome (DS) and in matched individuals without DS. Methods: In the report, 202 normal pattern right eyes of patients with Down syndrome and 190 right eyes of individuals without Down syndrome and compared averages using independent sample t-tests and multiple linear regression models. The measured variables included the apical corneal thickness; the minimum corneal thickness; the average thickness on rings at 2 mm (R2), 3 mm (R3), and 4 mm (R4); the corneal volume in the central zones at 2-, 3-, 4-, and 10-mm diameters; Ambrosio's relational thickness; and the pachymetric progression indices. Results: The mean age of the participants was 16.99 ± 4.70 and 17.22 ± 4.54 years (p=0.636). The means ± SD were 516.7 ± 33.0 and 555.7 ± 33.1 µm for apical corneal thicknesses, 508.0 ± 33.5 and 549.0 ± 40.6 µm for minimum corneal thicknesses, 543.0 ± and 588.4 ± 33.8 µm for R2s, 584.9 ± 35.6 and 637.0 ± µm for R3s, 646.9 ± 38.5 and 707.6 ± 37.1 µm for R4s, 396.4 ± 102.3 and 462.7 ± 96.2 µm for Ambrosio's relational thicknesses, 1.36 ± 0.37 and 1.22 ± 0.18 for pachymetric progression index maximums, 1.62 ± 0.11 and 1.74 ± 0.11 mm3 for corneal volume at 2 mm, 3.73 ± 0.24 and 4.01 ± 0.24 mm3 for corneal volume at 3 mm, 6.76 ± 0.44 and 7.30 ± 0.43 mm3 for corneal volume at 4 mm, and 57.03 ± 3.44 and 61.51 ± 3.40 mm3 for total corneal volume in the Down syndrome and control groups, respectively (all p<0.001). All the above indices were inversely related to age, but not to gender. Ambrosio's relational thickness maximum and the pachymetric progression index maximum were independent of age and gender. Conclusion: Non-keratoconic patients with Down syndrome had thin corneas with a homogeneous distribution. Therefore, the reference ranges of cornea thickness and volume should be re-defined for this patient population.


RESUMO Objetivo: Medir a espessura corneana central e periférica e se4u volume de acordo com a idade e gênero em pacientes com idades entre 10 e 30 anos com síndrome de Down e em indivíduos saudáveis sem síndrome de Down. Métodos: No estudo 202 olhos normais direitos de pacientes com síndrome de Down e 190 olhos direitos de indivíduos sem síndrome de Down e médias comparadas usando o teste t de amostras independentes e modelos de regressão linear múltipla. As variáveis medidas incluíram a espessura da córnea apical, a espessura mínima da córnea, a espessura média dos anéis a 2 mm (R2), 3 mm (R3) e 4 mm (R4), o volume corneano nas zonas centrais nos diâmetros de de 2, 3, 4 e 10mm, a espessura relacional de Ambrosio e os índices de progressão paquimétrica. Resultados: A idade média dos participantes foi de 16,99 ± 4,70 e 17,22 ± 4,54 anos (p=0,636). As médias ± DP foram 516,7 ± 33,0 e 555,7 ± 33,1 µm nas espessuras da córnea apical, 508,0 ± 33,5 e 549,0 ± 40,6 µm para espessura mínima da córnea, 543,0 ± 33,9 e 588,4 ± 33,8 µm nos R2, 584,9 ± 35,6 e 637,0 ± 34,5 µm para R3, 646,9 ± 38,5 e 707,6 ± 37,1 µm para R4, 396,4 ± 102,3 e 462,7 ± 96,2 µm 0,18 para os índices máximos de progressão paquimétrico, 1,62 ± 0,11 mm3 e 1,74 ± 0,11 mm3 para o volume corneano a 2 mm, 3,73 ± 0,24 mm3 e 4,01 ± 0,24 mm3 para o volume corneano a 3 mm, 6,76 ± 0,44 mm3, 7,30 ± 0,43 mm3 para o volume corneano a 4 mm e 57,03 ± 3,44 mm3 e 61,51 ± 3,40 mm3 para o volume corneano total nos grupos com Síndrome de Down e controle, respectivamente (todos p<0,001). Todos os índices acima foram inversamente relacionados à idade mas não ao gênero. A espessura relacional de Ambrosio máxima e o índice de progressão paquimétrico máximo foram independentes da idade e do gênero. Conclusão: Os pacientes sem ceratocone com Síndrome de Down apresentaram córneas finas com distribuição homogênea. Portanto, os intervalos de referência da espessura e volume da córnea devem ser redefinidos para essa população de pacientes.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Adult , Down Syndrome , Reference Values , Cross-Sectional Studies , Cornea , Corneal Topography , Keratoconus
18.
Rev. bras. oftalmol ; 79(1): 21-27, Jan.-Feb. 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1092658

ABSTRACT

Resumo Objetivo: o ensino da oftalmoscopia direta vem recebendo menos atenção na graduação, o que resulta em médicos sem confiança para realizá-la. Diante disso, foi analisada a autopercepção dos acadêmicos dos cursos de medicina de Mato Grosso sobre a oftalmoscopia direta e os principais fatores responsáveis pela insegurança em executá-la. Métodos: foi realizada a revisão bibliográfica nas bases Pubmed, Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde, sendo construído um questionário aplicado, pelo método bola de neve e após parecer favorável do Comitê de Ética, a acadêmicos de medicina do Mato Grosso que estavam cursando regularmente o quinto ou sexto ano do curso. A análise estatística foi realizada no software SPSS 20, considerando intervalo de confiança de 95%. Resultados: verificou-se que a proporção de acadêmicos que tiveram aulas sobre a oftalmoscopia direta foi superior em universidades públicas (p < 0,001); que a maioria dos alunos não acredita que suas escolas forneçam as condições adequadas para o aprendizado do exame (p = 0,001); que 10,5% se consideram conhecedores da teoria e prática da oftalmoscopia direta (p = 0,004); que a falta de treinamento durante a graduação é o principal fator que dificulta o aprendizado do exame; e que isso resulta em falta de confiança em realizar o mesmo. Conclusão: a oftalmoscopia direta não tem recebido a devida importância durante a graduação em medicina no estado de Mato Grosso. Com tais resultados, pode-se tomar medidas que melhorem o ensino-aprendizado da técnica, o que posteriormente trará benefício para a população.


Abstract Objective: direct ophthalmoscopy teaching is receiving less attention during graduation, which results in doctors without confidence to perform the exam. Therefore, the self-perception of students from medical schools of Mato Grosso about the direct ophthalmoscopy and the main factors responsible for the insecurity on performing it was analyzed. Methods: a literature review was done using the databases Pubmed, Scielo and Biblioteca Virtual em Saúde, then a questionnaire was applied, through the snowball method and after favorable assent of the Ethics Committee, to medical students from Mato Grosso who were regularly enrolled in the fifth or sixth year of the course. Statistical analysis was performed on the SPSS 20 software, considering a confidence interval of 95%. Results: it was verified that the proportion of students that have had classes about direct ophthalmoscopy was superior in public schools (p < 0,001); that the majority of students does not believe that their schools provide adequate conditions for learning the exam (p = 0,001); that 10,5% considerate themselves knowledgeable about theory and practice regarding direct ophthalmoscopy (p = 0,004); that few training during graduation is the main factor that hinders learning the exam; and that this results in underconfidence at performing it. Conclusion: direct ophthalmoscopy is not receiving the deserved importance during medical graduation in the state of Mato Grosso. With these results, measures can be taken to improve the teaching-learning process of the technique, which can bring benefit to the population.


Subject(s)
Humans , Ophthalmology/education , Ophthalmoscopy/methods , Students, Medical , Teaching , Education, Medical, Undergraduate , Surveys and Questionnaires , Clinical Competence , Diagnostic Techniques, Ophthalmological
19.
Arq. bras. oftalmol ; 82(3): 176-182, May-June 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1001308

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To correlate provocative test-based intraocular pressure (IOP) variation parameters (fluctuation and peak) with functional status, and to compare these IOP parameters between treated eyes with asymmetric primary open-angle glaucoma (POAG). Methods: A prospective observational study including consecutively treated patients with primary open-angle glaucoma was performed. Subjects with ocular diseases other than glaucoma or previous incisional glaucoma surgery were excluded. The primary inclusion criteria were 33 visual field tests and 32 years of follow-up, without any changes on current medical regimen. Long-term intraocular pressure parameters were acquired via isolated intraocular pressure measurements from the patients' last 5 office visits. To evaluate provocative test-based intraocular pressure parameters, all patients were submitted to a water drinking test. Initially, the partial correlation coefficients between each intraocular pressure variation parameter and visual field mean deviation were calculated, adjusting for the baseline intraocular pressure and number of antiglaucoma medications. In addition, each intraocular pressure parameter was compared between eyes with better visual field mean deviation and fellow eyes with worse visual field mean deviation in patients with asymmetric visual field loss (defined as an inter-eye visual field mean deviation difference of at least 3 dB). Results: A total of 87 eyes (87 patients; mean age, 61.9 ± 12.5 years; 59.8% women) with primary open-angle glaucoma were included. The patients underwent a median of 5 visual field tests, with a mean follow-up of 4.3 ± 1.4 years. Neither long-term nor water-drinking test intraocular pressure variation parameters were significantly associated with visual field mean deviation values (p30.117). In the subgroup with asymmetric visual field loss (64 eyes of 32 patients; mean age, 65.0 ± 11.4 years), neither long-term water-drinking test intraocular pressure variation parameters differed significantly between eyes with better and worse visual field mean deviation (p30.400). Conclusion: Our results indicate that neither long-term intraocular pressure variation parameters nor stress test-derived intraocular pressure metrics, as assessed by the water-drinking test, appear to correlate with the visual field status or differ significantly between eyes with asymmetric visual field damage, suggesting that other factors may explain such functional asymmetry, and that the water-drinking test does not add significant information to these cases.


RESUMO Objetivo: Correlacionar os parâmetros de variação da pressão intraocular (flutuação e pico) com o dano funcional em pacientes tratados com glaucoma primário de ângulo aberto, e comparar esses parâmetros de pressão intraocular entre olhos com dano funcional assimétrico. Métodos: Estudo observacio nal prospectivo foi realizado incluindo consecutivamente pa cientes tratados com glaucoma primário de ângulo aberto. Foram excluídos indivíduos com outras doenças oculares que não o glaucoma ou cirurgia prévia incisional de glaucoma. Os principais critérios de inclusão foram: 33 testes de campo visual e 32 anos de acompanhamento, sem quaisquer alterações no regime medicamentoso atual. Parâmetros de pressão intraocular de longo prazo foram obtidos através de medidas de pressão intraocular isoladas de cada consulta (as últimas 5 consultas de cada paciente foram consideradas para análise). Para avaliação dos parâmetros de pressão intraocular de curto prazo, todos os pacientes foram submetidos ao teste de sobrecarga hídrica. Ini cialmente, calculamos os coeficientes de correlação parcial de cada parâmetro de variação da pressão intraocular com o nível de dano funcional, baseado no índice Mean Deviation (MD), ajustando para a pressão intraocular basal e o número de medicações antiglaucomatosas. Além disso, comparamos cada parâmetro de pressão intraocular entre os olhos com melhor e pior nível de dano funcional em pacientes com perda de campo visual assimétrica (definida como diferença no índice mean deviation entre os olhos de pelo menos 3 dB). Resultados: Foram incluídos 87 olhos (87 pacientes) com glaucoma primário de ângulo aberto. A idade média foi de 61,9 ± 12,5 anos e 59,8% eram mulheres. Em geral, os pacientes foram submetidos a 5 testes (mediana) de campo visual, com um seguimento médio de 4,3 ± 1,4 anos. Nem os parâmetros de variação da pressão intraocular de longo prazo nem aqueles obtidos pelo teste de sobrecarga hídrica se correlacionaram significativamente com o nível de dano no campo visual (p30,117). No subgrupo com perda de campo visual assimétrica (64 olhos de 32 pacientes; idade média, 65,0 ± 11,4 anos), nem os parâmetros de variação da pressão intraocular de longo prazo nem os obtidos pelo teste de sobrecarga hídrica diferiram significativamente entre olhos com melhor e pior nível de dano funcional (p3 0,400). Conclusão: Nossos resultados indicam que não apenas parâmetros de variação da pressão intraocular de longo prazo, mas também medidas de pressão intraocular derivadas do teste de sobrecarga hídrica, não parecem se correlacionar com o nível de dano do campo visual, nem diferem significativamente entre olhos com nível de dano funcional assimétrico. Esses achados sugerem que outros fatores poderiam explicar essa assimetria funcional e que o teste de sobrecarga hídrica não acrescenta informações significativas a esses casos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Glaucoma, Open-Angle/physiopathology , Intraocular Pressure/physiology , Reference Values , Time Factors , Tonometry, Ocular , Water/physiology , Visual Fields/physiology , Glaucoma, Open-Angle/therapy , Prospective Studies , Statistics, Nonparametric , Visual Field Tests
20.
Arq. bras. oftalmol ; 82(1): 18-24, Jan.-Feb. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-973865

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To evaluate the effect of accelerated corneal crosslinking on corneal biomechanics with an ocular response analyzer in patients with progressive keratoconus. Methods: In this retrospective study, 50 eyes of 45 patients with progressive keratoconus who underwent accelerated corneal crosslinking were evaluated with ocular response analyzer waveform parameters before and one year after corneal crosslinking. Paired two-tailed Student's t-test was performed to compare the parameters before vs. after corneal crosslinking. Results: Mean patient age was 17.6 ± 3.6 (range 9-25) years. A significant increase was observed in p1 area, p2 area, h2, and dive2 values. No significant difference in corneal hysteresis, corneal resistance factor, or other waveform-derived parameters was observed at one year postoperatively. Conclusion: For estimating the effect of accelerated corneal crosslinking on corneal biomechanics, parameters such as p1 area, p2 area, h2, and dive2 are more sensitive than corneal hysteresis and corneal resistance factor. These results may help us to find out which corneal crosslinking method is most effective for stiffening the cornea.


RESUMO Objetivo: Avaliar o efeito do cross-linking corneano acelerado na biomecânica corneana com analisador de resposta ocular em pacientes com ceratocone progressivo. Métodos: Neste estudo retrospectivo, 50 olhos de 45 pacientes com ceratocone progressivo submetidos à cross-linking corneano acelerado foram avaliados com os parâmetros da forma de onda do analisador de resposta ocular antes e um ano após o tratamento com cross-linking corneano. O teste t de Student pareado bicaudal foi realizado para comparar os parâmetros antes e depois do cross-linking corneano. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 17,6 ± 3,6 (variação de 9 a 25) anos. Um aumento significativo foi observado nos valores de p1area, p2area, h2 e dive2. Nenhuma diferença significativa foi encontrada na histerese da córnea, fator de resistência da córnea ou outros parâmetros derivados da forma de onda foi observada em um ano de pós-operatório. Conclusão: Para estimar o efeito do cross-linking corneano acelerado na biomecânica corneana, parâmentros como p1area, p2area, h2 e dive2 são mais sensíveis que histerese da córnea e fator de resistência corneana. Esses resultados podem nos ajudar a descobrir qual método cross-linking corneano é mais eficaz no enrijecimento da córnea.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Keratoconus/surgery , Keratoconus/pathology , Reference Values , Riboflavin/therapeutic use , Vitamin B Complex/therapeutic use , Biomechanical Phenomena , Visual Acuity , Linear Models , Reproducibility of Results , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Cornea/surgery , Cornea/pathology , Corneal Topography/instrumentation , Cross-Linking Reagents/therapeutic use , Corneal Pachymetry/methods , Keratoconus/physiopathology
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